22 de janeiro de 2010

SONETO LXX

Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria as mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.

William Shakespeare

21 de janeiro de 2010

Vontade


Vontades, bem a definição de vontade, o que seria??

Vontade: A intencionalidade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece. Diante de um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo. Ante um pensamento, podemos afirmá-lo, negá-lo ou suspender o juízo.

E isso me tortura praticamente, e constantemente em alguns momentos, veio-me uma pergunta, e essa parece tão simples e até concreta, mas jamais havia pensado nisso. O que fazer para a não vontade?? Simples não fazê-lo resolve tudo, mas... e o que fazer com a vontade quando essa é constante e não se pode fazê-lo?? Coisas estranhas passam pela minha mente, mas eu não sei exatamente como responder a isso, na verdade não sei em forma nenhuma como responder a isso, apenas consigo afirmar, que ter vontade de algumas coisas para uns é uma dádiva, para outros o caminho para o inferno.

20 de janeiro de 2010