Metamorfose Ambulante
"a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...."
3 de setembro de 2011
Dialética
"É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste..."
Vinícius de Moraes
26 de abril de 2011
21 de abril de 2011
Sensações
Sinto-me tão sozinha nesse turbilhão de sentimentos, tantas vezes busco em minha lista de contato alguém para poder conversar, ou alguém que me veja como preferencia, ou que me faça sentir assim, mesmo que não seja.
A falta de emprego e toda essa confusão está me enlouquecendo, não sei se por eu perceber e ter que conviver com a realidade, sem que eu possa ter meios de mentir para mim mesma a monotonia da minha existência.
Curtir a vida... e eu gostaria de saber o significado disso, gostaria de saber o significado de algumas boas gargalhadas, ou simplesmente de um "não da nada", de vez em quando.
Muitas vezes me criticam por sonhar tanto com a vida em outro plano, mas não é de uma maneira depressiva o meu sonho, eu só queria poder conviver com pessoas um pouco mais parecidas comigo. E sei bem que do lado de lá, convivemos com as afinidades, e do lado de cá convivo com o que me é obrigatório conviver, e sinceramente, por muitas vezes é uma grande tortura.
Não sou e nem desejo ser mais, nem menos que ninguém, mas é inevitável não perceber o quanto sou diferente e incoerente na realidade que sou obrigada a conviver.
É bastente complicado os meus sentimentos, mas o que mais me incomoda entre todas as coisas é não poder disfarçar a realidade, não ter como modificar forçadamente a atitude das pessoas, e isso é muito doloroso.
A sensão de impotência é uma das coisas que menos sei lidar.
12 de abril de 2011
Reflexão
Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam. Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa... Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas... Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda. Que eu não perca o EQUILíBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim... Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos... Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos. Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas. Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIçA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu. Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos... Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma... Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia. Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado. Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo... Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois.... A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR! Amorosamente, Francisco Cândido Xavier
9 de abril de 2011
DESPEDIDA
Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
Martha Medeiros
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
Martha Medeiros
5 de abril de 2011
Vidinha (chatinhaaaa)
As pessoas falam tão bem e com tanto entusiasmo que é até bem possível acreditar. Infelizmente, os prazeres dos outros, são os prazeres dos outros, e o nosso prazer e simplesmente nosso prazer, podemos até dizer que se confundem muitas vezes, mas no fundo mesmo ele é singular.
Tantas situações no dia-a-dia nos obrigam a pensar em como as coisas poderiam, ou ao menos em como elas seriam, se tudo fosse diferente, ou se tudo tivesse sido feito diferente.
Nós felizmente ou infelizmente temos um consolo o famoso "mas não foi", e eu digo mais "nunca será". Nunca será eu digo pois nós nunca faremos diferente, as mudanças também são uma incógnita, a mudança não significa que as coisas podem ser melhores, ou piores, ou até quem sabe não modificarem em nada as situações.
Fazemos e continuaremos fazendo as coisas como acreditamos que elas devem ser feitas, e isso não evitará de maneira nenhuma a famosa pergunta, "como as coisas seriam se tudo tivesse sido diferente?", como podemos saber, ou apenas supor situações que nem se quer aconteceram? Como podemos deduzir se as situações estão em nossa vida por destino ou por estarmos caminhando errado?.
São tantas e imensas perguntas que nos fazemos diariamente, ou ao menos que eu me faço diariamente. A vida meu amigo como já dizia o sábio Josef Climber, "é uma caixinha de surpresas", e surpresa não significa apenas coisas positivas, mesmo sendo isto que venha em nossa cabeça quando ouvimos ou pronunciamos essa palavra.
Uma pequena explicação:
Surpresa: Ato ou efeito de surpreender ou de ser surpreendido. Espanto, sobressalto, perturbação.
Ou seja, também não devemos esperar surpresas na vida, elas podem ser desagradáveis.
Tantas situações no dia-a-dia nos obrigam a pensar em como as coisas poderiam, ou ao menos em como elas seriam, se tudo fosse diferente, ou se tudo tivesse sido feito diferente.
Nós felizmente ou infelizmente temos um consolo o famoso "mas não foi", e eu digo mais "nunca será". Nunca será eu digo pois nós nunca faremos diferente, as mudanças também são uma incógnita, a mudança não significa que as coisas podem ser melhores, ou piores, ou até quem sabe não modificarem em nada as situações.
Fazemos e continuaremos fazendo as coisas como acreditamos que elas devem ser feitas, e isso não evitará de maneira nenhuma a famosa pergunta, "como as coisas seriam se tudo tivesse sido diferente?", como podemos saber, ou apenas supor situações que nem se quer aconteceram? Como podemos deduzir se as situações estão em nossa vida por destino ou por estarmos caminhando errado?.
São tantas e imensas perguntas que nos fazemos diariamente, ou ao menos que eu me faço diariamente. A vida meu amigo como já dizia o sábio Josef Climber, "é uma caixinha de surpresas", e surpresa não significa apenas coisas positivas, mesmo sendo isto que venha em nossa cabeça quando ouvimos ou pronunciamos essa palavra.
Uma pequena explicação:
Surpresa: Ato ou efeito de surpreender ou de ser surpreendido. Espanto, sobressalto, perturbação.
Ou seja, também não devemos esperar surpresas na vida, elas podem ser desagradáveis.
30 de março de 2011
Algumas dores!
"Eu tinha visto na sua solidão, uma excelente amiga para a minha solidão. Eu achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia!"
"No fundo, é isso, a solidão: envolvermo-nos no casulo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, porque ela acaba sempre por chegar"
Principal:
"Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”
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