23 de julho de 2009

Caixinha de Música

"A beleza da dança não está nas formas belas, mas na alma na bailarina"

Quem quando criança nunca teve uma caixinha de música??
Aquelas bem bonitinhas, com uma bailarina perfeitinha que girava, girava, ao som de uma música suave. As vezes vinha acompanhada de um cisne branco , que sempre ao meu ver achei muito bonito e romântico.
Quando pequena eu olhava aquelas bailarinas e tinha muita vontade de poder estar no lugar delas, elas dançavam, e viviam para isso, tinham corpos bonitos que não se modificavam dentro do tempo, eram doces e puras por não terem em si um coração, mas podiam sentir a música e vivência-la.
Estavam sempre sendo aplaudidas e realmente vivendo para o que faziam, era simples sim o movimento, mas era a forma como limitadamente pelo espelho poderia dançar.
A muito quis ser uma bailarina de verdade, meus sonhos dentro disso eram intensos e reais, tenho em mim sim muitas vergonhas, muitos medos e receios, que são vencidos, ou eram quando eu entrava no palco e ali, eu me sentia viva de verdade. Queria estar no topo, não para exibição de uma forma de beleza, mas para expressar em mim a dança como ela realmente é, como ela realmente deve ser, queria aprender isso, queria aprender a ser real, mas para que alguém consiga ser realmente, é necessário que haja oportunidades reais.
Não sei exatamente explicar o que sinto, mas é como se meu cristal tivesse quebrado, aquele espelho lindo pintado como lago, onde a bailarina gira, e dança, quebrou, machucou na queda, e esta doendo, e não sei também dizer quando era curar, ou parar de doer. Mas agora eu me mantenho deitada em um estofado de veludo ao lado do palco de cristal enquanto os cisnes ainda giram, e ainda dançam.
A dança estará para sempre guardada no meu coração, não sei dizer se é tão forte em quem dança quanto em mim, pois que em mim é verdadeira e pura, mas percebo que nunca ao menos nessa vida estarei brilhando como estrelas, nem tão pouco sentirei o êxtase da dança totalmente dentro de mim. Mas quem sabe e eu acredito em reencarnação, na próxima, minhas formas combinem mais com a minha alma, e eu possa ter oportunidades reais.
"A beleza da dança não está nas formas belas, mas na alma na bailarina"


Algum dia você já quis ser uma verdadeira bailarina?? Eu já... Pena que para mim, ela só possa existir em uma caixinha de música!!!




15 de julho de 2009

A parte que completa S2


A definição de tudo que vivo e de tudo que sou, é apenas uma definição, pois que é impossível descrever imensamente, ou até quem sabe superficialmente.
As sensações que sinto,a alegria, a tristeza, essas todas se transformam em uma única forma, uma única expressão de vida, uma única maneira de viver.
A tempos eu andava pela vida, procurando o caminho correto, seguindo ele em suma, mas em razão total nunca fui de fato das mais "certinhas".
Eu corria riscos irreais e vivia amores imaginarios, a coragem me faltava e as palavras jamais sairiam.
Digitava e escrevia como uma desesperada por vezes sem sentido algum nas minhas palavras. Corria a vida inteira e desde que me conhecia por gente, chorava as mesmas lágrimas.
Era sim uma definição incompleta do que eu poderia ser, ou do que eu poderia fazer.
Algo me faltava, algo de meu real, algo de real em mim. E assim a vida me levava sem que eu soubesse como conduzi-la ou o que sonhar, e até mesmo como sonhar.

Eis que como um raio de estrela em noite escura, surge a expressão de vida que me faltava, nem sei se no momento me veio toda essa filosofia, mas a sensação era de calma, de confiança, de vontade.
Queria por todos os aspectos viver novos momentos, pensar já não me era mais importante, chorar seria a última coisa a fazer.
Aprendi o significado de muitas coisas, que de fato falar eu sabia, compreende-las era difícil.
Estava eu completa e feliz pelo encanto, pelas certezas, pelas verdades. Não conto de mais os pensamentos, mas conto de mais os sentimentos.
E eu me perguntava: Que magnifica sensação é essa?
Como um pluma no rosto quando toca as mãos, como um cobertor quentinho em noites de friu como água refrescante em dias de verão. As melhores sensações vividas e experimentadas por um ser humano.
E eu tenho o prazer de dizer que vivi todas elas e ainda vivo.
Vivo sem medo, sem receios, sem preconceitos desse amor, sim... esse amor. Pois que nada me faltava alem de amor, e nada me sobrava alem de amar imensamente. Pude compreender que Amar é a minha vida, apenas não tinha em si razão para esse amor, agora tenho todas as razões, e todas as formas para demonstra-lo.
Sou feliz por amar, feliz por essa pessoa que completou uma parte importante da minha vida, que posso ate dizer que completou e deu sentido a toda a minha vida.
Viver de amor até o fim por você, é essa minha vontade, é essa a minha forma de existir, É, e será para sempre essa a minha vida!!!

Te amo agora meu amor, assim como amarei por toda minha vida!


14 de julho de 2009


?????


A proporção de uma regra de pensamento equivale apenas a uma regra. Apenas. Mas a proporção da propagação desse pensamento equivale a uma regra imensa cheia de exessões e infindadas hipóteses existenciais.

Ninguém entendeu nada ? bom nem eu.

O fato é que nada em mim compreendo ou subestimo, ou não compreendo em verdade, mas o que posso levar disso tudo é a vontade imensa de entender a vida dos outros, assinalando a verdadeira forma de pensar mundana, que por vezes não é compreensível a meu cérebro.

Os caminhos traçados podem ser por vários motivos, mas todos eles tem em si uma forma única, tomada individualmente como regra, mesmo que não tenha regra alguma nisso, mas existe sim uma sequência de acontecimentos ou pensamentos que podem sem nenhuma duvida formar uma regra.

Eu por exemplo posso dizer que tenho por regra desacreditar, mas interiormente acredito profundamente, é uma regra, individual mas que se torna regra, desacreditar acreditando imensamente. Confuso, mas facilmente compreensivo, visto que cada pessoa tem seu dom natural de confundir e explicar as coisas mais complexas para si mesmo e para os outros.
Só que nessas compreenções incompreendidas existe a certeza do certo e errado, que é uma certeza consciente que insiste ser incosciente para que a culpa n seja tanta, ou até para ilusão da regra básica de cada ser. Esta incosciente não requer nenhuma forma de culpa, pois a regra básica é, se eu não sei como se faz uma coisa, não tenho culpa de fazê-la errado. Simples ?

Não é uma pesquisa de campo, tanto menos bibliográfica, mas uma pesquisa de almas, olhares e atitudes, tudo se torna mais fácil quando usamos regras sem excessões para a sociedade, mas cheias de idas e vindas dentro de nós. Ninguém sabe, ninguém viu, então ninguém vai colocar a culpa em mim, ou... ninguém vai saber de verdade.

Parece algo de pessoas enganadoras, quem sabe falsas, "Meu Deus como podem ser assim??", e a nossa mente continua fingindo que não é assim também. Não consciente obviamente, pq se fossemos assim conscientemente "MEU DEUS", então não temos culpa de sermos iguais, certo?? ERRADO.

Todos nós temos dentro de nós as formas de vivência correta e incorreta, tendo essas pela sociedade ou pelo meio em que vivemos algumas pequenas mudanças, mas que não chegam a pontos extremos e mantém-se em um equilíbrio social até, sem maiores dificuldades.