"a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...."
10 de novembro de 2010
O muro das lamentações
Esse é o verdadeiro, mas não apenas uma lamentação de vida, mas uma lamentação de mundo, de pessoas, lamentações de mim mesma, de modo de ser, de modo de agir e sentir as coisas.
Ser forte não requer apenas ter força, não requer apenas ter vontade, ser forte requer também ter oportunidade para tal, ter condições para a batalha.
Não se ganha a guerra sem lutar, mas não existe forma de lutar desarmado contra armas de fogo.
Pior é quem não gosta da luta, da guerra, da competição, e eu sou uma dessas pessoas, eu não gosto de guerrear contra o mundo, isso não significa que não goste de vencer, mas prefiro perder a guerra a prejudicar, ou agir contra meus princípios.
Sei que existe um lugar melhor em algum lugar, um lugar aonde a luta é pela verdade, e aonde compreendem as dificuldades e as necessidades de cada pessoa, sem comparações e sem indignações com as fraquezas dos outros. Eu queria tanto não ser daqui, não me sinto pertencendo a esse mundo, mas para Deus, não existem erros, então se estou aqui é porque pertenço a essa terrível selva de pedras.
A vida que seria o espírito em alma, no que me refiro, é tão frágil, uma bala perdida, uma doença, uma batida na cabeça com força, e deu, se foi o corpo, fica-se apenas o espírito, é desse que me refiro tanto, que embora na forma densa que ainda temos, tenho a forma física que habitamos, mas só Deus sabe o quanto me é esperado o momento aonde vou poder ir ao encontro da verdade. Eu tenho medo que esse momento demore de mais, e que eu me perca pelo universo.
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