Ao som de um papado.

"Torne-se uma mulher. A meu ver, nada mais belo em toda a natureza."

Continuo sendo aquele tipo de garotinha a qual os sentimentos são muito frágeis, não aprendi a ser forte, nem tão pouco independente, mas algo em mim pulsa mais forte do que a correnteza que tenta me levar para um mundo praticamente destinado, pois é "praticamente", pois as formas de vida para mim estão sempre em metamorfose, não me conformo em viver a monotonia dos tempos, muito menos regredir uma condição feminina que com muita dor e preconceito foi conquistada.
Embora concordando plenamente com Cornélio Agrippa, que reagiu proclamando a superioridade da mulher em 1529, ainda deparo-me com um machismo inaceitável em pleno séc. XXI, e o mais interessante de tudo isso é que nem se culpam mais os homens hoje em dia (embora sejam eles os eternos responsáveis por tanto sofrimento ao longo dos séculos), mas sim a mulher se tornou machista, como se todas nós tivéssemos a obrigação de servir os homens, fazer deles reis enquanto eles nos tornam suas prostitutas particulares, sim prostitutas, pois até acredito que uma prostituta de profissão tenha mais dignidade nesse aspecto, sendo que cobra para satisfazer os desejos masculinos, enquanto nós que criticamos as mesmas nos tornamos mil vezes piores, pois não darmos valor nem a própria vida (sinto-me radiante por não fazer parte desta classe).
Pode parecer até um tanto quanto exagerado meu post deste dia, mas se fizermos uma reflexão livre de qualquer tabu encontraremos onde está a falha do mundo em colocar em um simples e posso até dizer desnecessário pênis a força e a razão para toda uma humanidade.
Ainda continuo acreditando que as mulheres se punem pelo fato da Eva ter oferecido a maça...