24 de agosto de 2010

À ISIS

"Mas minha alma, afinal, é compassiva e boa: não compreendes Pierrot. E Pierrot te perdoa."

Eu sei o quanto deve ser prazeiroso falar as palavras que tive que ouvir, mas sei também o quanto falsas elas são pela boca de quem as pronunciou.
E se era para doer, saiba que... doeu, conseguiu o que queria, se essa era a intenção, mas conseguiu também que eu entenda, e sempre, por mais que fale, o meu coração te perdoa, mesmo que minha mente e minhas palavras queiram dizer mil coisas, o meu coração te perdoa, e isso me acalma.
Não te procuro para desabafar meus problemas, nem tão pouco por estar triste, não te procuro por interesse, nem um eu haveria de ter. E isso você sabe o quanto é raro, o quanto é praticamente inexistente.
Falas de livre-arbitrio,não me deixas forma de não pensar quanto conversávamos sobre o assunto, quando sua opinião era forte quanto a isso, e o quanto seu coração não compreendia tal "livre" com que nascemos.
Não me sinto humilhada por isso, nem estou me humilhando aqui, pois sei que não há necessidade, e o sentimento a gente deve expressar, deve sentir, chorar,sorrir, cantar se for da vontade.
Mas uma coisa eu aprendi nessa vida, nunca se deve negar uma mão que lhe pede aperto, pois que quando se oferece uma palavra, uma conversa, ou pede-se se quer um pequeno dialogo, a arrogância e o despreso ferem mais à quem as negou.
Não desejo aqui mal algum, assim como não me desejas, e fico feliz com isso, embora sabendo que esse mundo da tantas voltas que nunca se sabe em que caminho vai se cruzar, sinceramente, eu não esperava tanta dureza, mas as pedras as vezes invadem corações tão puros, é uma pena que o seu Amor em vermelho, não se refere mais as rosas lindas que eu conhecia, mas ao sangue dos corações saudosos.

Mas mesmo assim:
"Eu sempre estarei aqui..." (Lembra?)

Nenhum comentário: