30 de outubro de 2010

Hoje foi primeiro a imagem, depois o texto, aprende-se na escola que primeiro escreve-se a redação, depois coloca-se o título, acredito que no mundo de imagens para as situações isso siga a mesma regra. Mas hoje fujo da regra e coloco primeiro a imagem que além de ilustrar também será o título da postagem.

Representa tudo que sinto, que quero, que vivo, é como um pedaço meu em uma imagem que não me pertence, embora todas as imagens publicadas nesse mundo virtual acabam pertencendo a todo mundo.
Digo que não me pertence pois a localização e a imensa serenidade obtidas no momento dessa imagem não fazem parte de lembranças minhas, mas são nítidas dentro de mim, incrivelmente, mas a pura verdade.
Hoje eu queria escrever um livro, com tanto enfoque e tamanho magnetismo quanto a saga mais falada nos últimos tempos, não sou a única a cair nos braços desse embalo de sugadores, que de predadores perigosos para a humanidade se tornaram heróis, não apenas lutando pela vida, mas heróis no amor eterno.
Sei que falo de minhas melancolias, ou melhor escrevo muito mais do que falo as melancolias, mas acredito que o magnetismo das coisas se dá no quão profundo for uma situação, na maneira de expressar formas diferentes e encantadoras, com pensamentos mil vezes pensados e elaborados mil vezes mais. Acredito que, o que a mente pensa interessa de mais às pessoas.
Aquele murmúrio lá no fundo da alma, que minguem fala, ninguém expressa, isso encanta e embriaga as almas sedentas de conhecimento e aventuras mentais.
Só queria algo diferente para fazer hoje, algo que fosse me tirar a razão por imensos segundos, ou algo que eu fizesse que pudesse me fazer esquecer tudo que existe para ser vivido e apenas, simplesmente e intensamente.... viver!

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