"a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...."
26 de junho de 2010
Enquanto meu amor dorme
O efeito do lexotan passou, agora entendo porque tomar um a noite e outro ao amanhecer, não querem me deixar fazer isso, porem também não modificam em nada as atitudes comigo. Sera que não entendem que eu só queria uma parada, um lugar para acordar e repousar. Um lugar que, até poderia ser dentro de mim.
As coisas se ageitam ou não, mas eu sou o lado fraco, pois eu sou o lado filha, e o lado que é filha é sempre o lado fraco.
Pois bem, ir embora não posso não tenho condições para tanto, então me pergunto porque não me deixam tomar mais remédios, eles não vão curar isso eu sei, mas eles poderiam me deixar enxergar menos a realidade. Será que realmente se preocupam com minha sanidade mental,ou apenas com a saúde do meu corpo, que só uma pessoa sem noção, não percebe que ele está debelitado assim pelo fato de eu não me sentir bem psicológicamente.
Nada adianta, nada mais resolve, o rancor dela me apavora cada dia mais, cada momento mais eu quero uma distancia que não existe, por ela abitar tanto todos os espaços que existem, por ela sempre estar por perto e eu nunca conseguir estar verdadeiramente longe disso tudo.
Fizeram uma casa sem portas entre as partes principais, eu odeio lugares sem divisórias, pois eu não posso me esconder, eu não posso fugir da visão, nem mesmo fechando os olhos, todos me enxergam e eu não quero ser enxergada. Ao menos não quero mais ser enxergada da maneira que me veem, quero ser enxergada da maneira que eu sou.
E a maneira como sou não serve, e eu não tenho mais nenhuma força para tentar mudar.
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