"a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...."
24 de junho de 2010
Momentos
Eu estou cansada de viver em um mundo onde o azar me persegue, onde as coisas só dão realmente certo para os outros, os sonhos se realizam em sua grandeza realmente para os outros.
Sinto como se meus pés não pudessem pisar em solos normais da vida, sei muito bem que sou bastante diferente das outras pessoas, não consigo definir corretamente minhas diferenças mas elas são tantas e me incomodam tanto.
Me calo por vezes, ou quase sempre, diante de uma atitude minha não bem compreendida, escuto milhões de vezes sobre meu pessimismo, mas não é exatamente um pessimismo, é um sentimento que está aqui dentro. Quando eu pergunto se sou uma pessoa má, é porque realmente acredito que eu possa ser, as pessoas más são bastante pessimistas.
Eu queria chorar, eu queria gritar, eu queria viver intensamente a minha vida, sei que embora sendo diferente, eu tenho muita vida aqui dentro, que não posso demonstrar nem viver, por motivos "n".
Para mim a idéia da morte, me tortura e me agrada, acredito estar evoluindo um pouco nessa questão, pois à algum tempo ela apenas me agradava, agora ela também tortura, não queria deixar uma pessoa por aqui que amo muito, acho que essa é a única razão por eu ainda tentar lutar.
"tentar lutar".... Exatamente, eu estou tentando lutar, pois eu não sei como se luta, eu não sei mais como caminhar nessa selva de pedras, eu queria ir embora desse mundo e levar a Le comigo.
Não quero destruir os sonhos dela, essa vida , essa vontade tão grande que ela tem de conquistar as coisas, vontade essa que acredito eu ter antecipado, e pois isso me decepcionado bem antes.
Só existem duas formas de se viver nesse mundo: Ou você é um vencedor, ou você é um perdedor.
Eu aprendi muito, mas não o suficiente para saber lutar com as derrotas, elas consomem meu coração, pois são derrotas que não tem a mínima forma de se transformarem em vitórias.
Não sou uma pessoa boa para conversar sobre possibilidades, pois não acredito que sou uma pessoa possível.
O que sinto dentro de mim tenho a impressão que destruiria o sonho de qualquer pessoa, eu luto contra mim e contra os meus sentimentos a cada dia, a cada hora, é como se um passado que não conheço, que não vivi, ou que vivi talvez não sei, me assombrasse toda hora, e isso independe de estar ou não indo ao Centro Espírita, nunca senti nada diferente.
Esqueço as vezes quando a Le está comigo, porque ela me representa possibilidades, aquela frase que acho linda cai muito bem ao que sinto:
"Eu te amo não somente pelo que você é, mas pelo que sou quando estou contigo".
Com a Le eu me sinto um pouco mais possível.
Eu tenho um sonho também, claro todos temos, e eu também tenho, tenho um sonho de viver, um sonho de sonhar, acordar todos os dias ao lado da Le, quero me casar com ela, quero morar com ela, quero cuidar dela. Esse é meu grande sonho.
Acredito que a Le seja a única coisa de bom dentro de mim nesses últimos tempos.
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